E ai, cê topa?
- Larissa Facco | Uma Pluma
- 15 de jan. de 2016
- 1 min de leitura

Queria me juntar a você, para minha singularidade, virar plural. Somos tão iguais, mas tão diferentes ao mesmo tempo.
Meu café, é doce, o seu, amargo. Minhas decisões são sempre impulsivas, as suas racionais.
Meu sorriso se abre fácil, e com você, meu coração se abre também.
Mas hoje, não quero falar da nossa singularidade. E sim, do que nós somos juntos.
Uma mistura de amor comedido, com a dose certa de pimenta, uma loucura controlada e as vezes desenfreadas.
A respiração ofegante depois daquele beijo. O coração disparado depois de um cheiro no cangote.
A imaginação apurada ao te sentir tão perto de mim.
Uma vontade incontrolável de te apertar e não soltar.
Um desejo de te levar para longe, esquecer do mundo, das regras.
Te faço um convite hoje. Quase uma proposta indecente. Deixa eu te levar embora? Não fala nada. Só me beija até faltar o ar. Me ame com intensidade.
E ai, cê topa?
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